A descoberta do símbolo do Eneagrama não pode ser atribuída a alguém. Sabe-se, apenas, que faz parte de uma sabedoria muito antiga da humanidade, que permaneceu restrita às paredes de algumas escolas filosóficas do oriente durante milhares de anos. Porém, um homem foi o primeiro responsável em resgatar esta sabedoria e introduzi-la no Ocidente. Seu nome era George I.Gurdjieff.
George Ivanovitch Gurdjieff (1872-1949) nasceu na cidade de Alexandrópolis, na província de Kars, Rússia. Sua vida foi dedicada a uma completa busca e transmissão do conhecimento adquirido na Fraternidad Sarmung, dedicada ao despertar do pleno potencial humano e retratada muito bem no seu livro autobiográfico "Encontro com Homens Notáveis" (Ed. Pensamento), que foi levado ao cinema por Peter Brook.
Dedicou-se a escrever, ao final de sua vida, três obras literárias: "Relatos de Belzebu ao seu Neto ou Crítica Objetivamente Imparcial da Vida dos Homens", "Encontros com Homens Notáveis" e "A Vida Só é Real Quando "Eu Sou"". Atualmente, estas obras já podem ser obtidas em Português.
A linha de trabalho difundida por Gurdjieff é conhecida como o QUARTO CAMINHO. No Quarto Caminho é importante manter uma relação ativa e direta de comprometimento com as circunstâncias variáveis da vida, que nunca são fixas e habituais. Deve-se ter capacidade de adaptação às diferentes condições da vida, pondo em prática todos os conhecimentos do Trabalho Em Si.
Auto-observação e Lembrança de Si são as Chaves Mestras para a evolução neste caminho. O ser humano deve estar conectado e sintonizado com a vida. Deve entender que o melhor caminho é o caminho do meio, do centramento, do alinhamento dos centros (físico, energético, emocional e intelectual) e da harmonização entre o interno e o externo.
Leia mais sobre o Eneagrama e sua filosofia no livro escrito por Khristian Paterhan como uma homenagem a Gurdjieff: “Eneagrama: Um Caminho para seu Desenvolvimento Individual e Profissional”.
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